Plaça del Sol, Gràcia, Barcelona
Parque Guëll, Barcelona
Viajar é preciso, ainda mais com os filhos. Não aquela viagem corrida, esbaforida, marcando ponto em cada atração turística, em que a foto na frente do monumento é condição sine qua non. Assim parece trabalho, não férias. Tenho arrepios a planos de viagens, com ou sem crianças, em que se faz cinco cidades em dez dias ou a nomes de pacotes que contenham a adjetivação "express". Prefiro, como bem anotou o escritor pernambucano Osman Lins, no seu Marinheiro de Primeira Viagem, ir descobrindo o insólito prazer em atos aos quais eu não estava habituada ou, ao contrário, perceber que aqueles outros atos familiares me parecem novos: tomar um outro café da manhã, passear no parque, comprar frutas no mercado... Viajar é, nesse sentido, se adaptar a uma vida provisória como se ela fosse durar para sempre.
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